sexta-feira, 3 de outubro de 2014


A historia de cada membro do "PARAMORE" A HISTORIA DE CADA MEMBRO hayley williams Hayley cresceu em Meridian, Missisipi, ouvindo as musicas que seus pais costumavam ouvir no carro, que era qualquer coisa desde Boston à Aretha Franklin. Finalmente, começou a gostar de ‘N Sync, a quem dá os créditos por ter ou não ter talentos. Ela era sempre muito tímida e tinha muita facilidade em se assustar, mas sabia que queria cantar… e sabia que queria fazer parte de uma grande banda. Quando tinha mais ou menos 11 anos, ela começou a querer encarar a musica seriamente. Por não ter muitas oportunidades de cantar em publico, a não ser na igreja e os shows de talento da escola, ela superou toda sua timidez e assim começou a cantar onde tinha a oportunidade, assim ganhando experiência. Então, quando tinha em torno de 13 anos, sua família e ela mudaram para Franklin (Tennessee). E imediatamente entrou em uma banda cover de funk/rock chamada The Factory, e foi onde conheceu Jeremy. Eles sempre brincavam que iam estar em outras bandas, e crescer. Fora a musica, ela não tinha mais amigos, então ela parou de ir em escolas publicas e começou a estudar uma vez por semana em outra escola. Em seu primeiro dia lá, conheceu Zac e Josh. Eles já estavam em uma banda, e depois de vê-los tocar ela sabia que queria ser uma parte daquilo. Ela esperou que eles chamassem ela para cantar ou pelo menos para compor uma música ou outra com eles. Finalmente, eles chamaram… Influências Musicais: Etta James, Chaka Khan, Jimmy Eat World, The Cure, Refused, New Found Glory, Sunny Day Real Estate, Failure, mid to late 90’s pop rock (Third Eye Blind, Semisonic, Filter) and NSync… and many others. Músicas favoritas para tocar ao vivo: “For A Pessimist, I’m Pretty Optimistic” Lugares favoritos: Nashville, TN, anywhere in California, Tokyo, Japan, or Brisbane and Melbourne, Australia Coisas favoritas: Música alta nas viagens, nossa van de 12 passageiros, a turnê Warped Tour, o centro de Franklin, pescar, dançar, Sam and Zoe’s de almoço quando estamos ensaiando em Nashville para turnês, ir ao cinema, e um chá de soja 6 pump extra quente sem água (aparentemente, é a bebida favorita da Madonna, então eu experimentei e agora todas as idas ao Starbucks giram em torno dessa bebida! Vocês deviam experimentar). 5 Pratos favoritos: 01. Frango com nozes do Sr. Farro… na verdade, qualquer prato do Sr. ou Sra. Farro. 02. Todas as comidas que tenham montes de queijo (Porque normalmente é proibido, por causa da voz). 03. Churrasco 04. Tijuana wrap do Sam and Zoe’s em Berry Hill, TN 05. Salmon and tuna sashimi Última leitura: “Little Girls Wiser Than Men,” uma pequena história por Leo Tolstoy jeremy Jeremy cresceu com seu pai apresentando sempre novos tipos de musica. Quando tinha 15 anos seu pai deu um baixo e ensinou a tocar. No colegial, suas bandas favoritas eram MxPx e Rancid, daí ele começou a ouvir bandas da gravadora Drive-Thru Records e outras bandas que gostava, como Beloved, Underoath e The Chariot. Seu irmão estava em uma banda que precisava de um guitarrista, então Jeremy pegou uma guitarra emprestada, aprendeu sozinho como tocava e entrou para a banda. Depois, ele teve a oportunidade de entrar em uma outra banda, chamada Our Hearts Hero, quando tinha 19 anos, após entrar ele tocou com eles por mais ou menos 1 ano. No verão passado Jeremy conheceu Josh e Zac por meio de um amigo, e eles começaram a sair sempre que tinham algum tempo livre em Franklin. Jeremy sempre brincava com eles que, se algum dia eles precisassem de um terceiro guitarrista, deveria ser ele. Na Warped Tour de 2005, em Atlanta, Jeremy foi com os caras e quando ele os viu tocar ele sabia que era aquilo que queria fazer. Para sua surpresa, em dezembro de 2005, Jeremy recebeu uma ligação do Josh, dizendo que eles precisavam de um guitarrista. Jeremy estava tão empolgado porque iria ter a chance de entrar na banda com eles e tocar o que gostava. Ele, que estava na California na época, pegou o primeiro vôo para Nashville e desde então tem tocado com Paramore. Influências Musicais: Victor Wooten, Marcus Miller Música favorita para tocar ao vivo: “Misery Business” Lugares favoritos: Los Angeles, Colorado, and Franklin, Tennessee Coisas favoritas: Carros, música, turnês, conhecer gente nova, tocar com meus melhores amigos, família, dormir. Comida: Frango frito e batata frita, bife, mac n’ cheese, churrasco de porco, e Ghengis Grill (melhor restaurante de todos!!) taylor Bem.. Eu gosto de ser eu mesmo. Amo Jesus, e amo as pessoas. Amo ficar em casa com meus amigos e família. Eu estou sempre pronto para uma festa com fogueira ou um churrasco. Eu realmente gosto da idéia de malhar, mas eu nunca faço isso. Eu costumo comer sem parar. Sou introvertido e fico mau-humorado se não tiver um suficiente tempo sozinho. Não sou uma pessoa muito matinal. Eu queria que fosse outono por uns 9 meses do ano, e as outras estações tivessem apenas um mês cada. É só isso por agora. Ok, tchau! Influências musicais: Justin York, Ken Andrews, Yann Tiersen, Jimmy Eat World, Jonny Greenwood, Minus The Bear, Foo Fighters, Mum Música favorita para tocar ao vivo: Let The Flames Begin Lugares favoritos: Nashville, Montreal, Barcelona, Scandinavia Coisas favoritas: Jesus, Família, Amigos, Música, Andar de bicicleta, Fogueiras, Churrascos, Varandas. Telhados, Chá e café, Gnomos de jardim, Outono, Cereal, Bolinhos, Real Tree Camo (loja), Febreze (produto de limpeza), A combinação das cores azul e verde. Última leitura: Faz tanto tempo que não consigo me lembrar :/ Observação: Taylor tocava guitarra nos shows da banda, porém não era considerado membro oficial. Somente no dia 15/06/2009, Taylor se tornou membro oficial da banda. Confira abaixo a mensagem postada pela banda oficializando isso. Taylor está oficialmente na banda Diretamente do PFC 15/6 Mensagem especial da banda… PESSOAL! Os membros do Paramore tem uma mensagem especial pra dizer: Reconhecemos que o fato já está mais do que atrasado para ser dito. Oh bem. Hoje é o dia. Nós quatro (Hayley, Zac, Josh e Jeremy) estamos orgulhosos de anunciar que Taylor York, um membro de turnês do Paramore por mais de dois anos, é agora um membro oficial da banda! Caso você não saiba…e provavelmente não…Taylor tem estado por perto desde os primeiros dias do Paramore. Talvez até antes de termos começado. Na realidade, ele ajudou a escrever algumas das músicas favoritas dos fãs, como “Conspiracy”, do nosso álbum de estreia, All We Know Is Falling e “That’s What You Get”, do RIOT! Então como você pode ver, não há outra pessoa que se encaixe tanto quanto ele. Então, sem mais delongas, nós damos a você…a mais nova e final adição ao Paramore:
A HISTÓRIA DO ROCK IN ROLL Atemporal e eterno - Por Maira Cristina ROCK - Treze de julho dia mundial do gênero musical com mais de 50 anos e que ainda guarda o vigor e a rebeldia de um adolescente. Foto: A TARDE Maira Cristina O ritmo, que nasceu com os negros americanos, é filho direto do blues do Mississipi. Esse som eletrizante, proibido para as mocinhas brancas, era tachado pela conservadora sociedade americana dos anos 50 como coisa do diabo e que devia, a todo custo, ser evitado. Nos primórdios, Fats Domino, já em 1949, vendia mais de 1 milhão de cópias do primeiro single The Fat Man, Chucky Berry alucinava as platéias com seus solos de guitarra e Little Richard era o responsável por sucessos como Tutti Frutti e Long Tall Sally. Mas esse era apenas o começo. Lá pela metade dos anos 50, na onda das vibrações que vinham do gueto negro, aparece um garoto com voz potente, uma dança desconcertante e sexy, que, para espanto geral, era branco: Elvis Presley. Nascia o primeiro pop star do planeta, o rei do rock. Com Elvis, o rock chegou com todo vigor ao público branco. Já não tinha mais volta. A semente da rebeldia estava ali, e uma música poderosa, capaz de mudar comportamentos e influenciar gerações, também. Os jovens, agora, sabiam como se expressar. Rebeldia Nos anos 60, o mundo entrava de vez na sociedade de consumo. A televisão ditava modas, e a guerra fria era a grande paranóia. Garotos imberbes percebiam que a música era o grande sonho libertário. Eles queriam mudar o mundo, mas, em vez de armas, eles pegavam em guitarras. Em 61, na Califórnia, os Beach Boys faziam o maior sucesso com uma surf music que tinha um pé no doo woop (aquele estilo de grupos vocais, que usavam terninhos, estalavam os dedos e eram muito afinados). Brian Wilson, o gênio por trás do grupo, estava decidido a fazer um disco inteiro conceitual, e não apenas uma colagem de singles, como era costume na época. Então, fizeram Pet Sounds, um dos mais lindos álbuns da história do rock. Também nos Estados Unidos, Bob Dylan fazia um cruzamento entre o folk e o rock. Nas letras, engajamento político e poesia. Do outro lado do Atlântico, na primeira metade da década, vinha a chamada invasão britânica, que tomou conta das paradas americanas. Grupos que, influenciados pela música negra americana, agora compunham as próprias canções, com refrão fácil, letras elaboradas e que agradavam em cheio ao público jovem, alvo da indústria fonográfica pós-Elvis. Daí, vieram The Kinks, Animals, The Who, The Faces, Rolling Stones e Beatles. Os rapazes de Liverpool chegaram para sacudir o mundo, estabelecer de vez a cultura pop e fazer da música uma verdadeira revolução. Jovens e bonitos, logo caíram no gosto das mocinhas. Nessa época, outra banda iria estabelecer novos padrões para o rock. Agora, com uma atitude mais rebelde e agressiva e com um som mais pesado, com raízes no blues: os Rolling Stones. Numa jogada de marketing, a trupe de Mick Jagger era o oposto dos Beatles: nada de terninhos e sorrisos para a platéia, os Stones eram durões e encarnavam a rebeldia que se espera de uma banda de rock. Os jovens continuavam procurando novos sons e formas de expressar seus anseios. Em 65, surge, na Califórnia o The Doors, liderado pelo gênio alucinado de Jim Morrison. Nessa época, as drogas eram comuns no rock, e Morrison foi um voraz consumidor, que acabou morrendo de overdose, aos 27 anos, em Paris. Outro americano que também foi fundo nas drogas e morreu de overdose, aos 27 anos, foi o gênio da guitarra Jimi Hendrix. Em meados da década, o movimento hippie estava a todo vapor, pregando paz, amor e sexo livre. Além de Jimi Hendrix, Janis Joplin era outro ícone desses jovens de cabelos grandes, batas e que usavam as drogas para expandir a mente. O maior evento dessa geração foi o Festival de Woodstock, que, em 69, reuniu milhares de jovens numa fazenda para três dias de música. É em Woodstock que Crosby, Still, Nash and Young toca para mais de 400 mil pessoas. Era a estréia de Neil Young no grupo, o bardo canadense, que já estava na estrada com o seu folk desde o começo da década. Mas, em Nova Iorque, no final dos anos 60, a história era outra. Um movimento artístico reunia atores, poetas, artistas plásticos e músicos, muitos deles gravitando em torno de Andy Warhol. E foi na Factory que surgiu uma das bandas que mais influenciaram o rock nos anos seguintes: o Velvet Underground. A banda conseguia juntar a poesia crua de Lou Reed, que falava de drogas, travestis e prostitutas, com arranjos experimentais e de vanguarda de Jonh Cale. Tudo isso, na voz melancólica da modelo européia Nico. Atemporal e eterno - II ROCK Anos 70 trouxeram psicodelia, glamour e punk rock. Os 80, um som gótico, dark, com melancolia no ar. A década de 70 estourou alguns movimentos que já estavam em prática nos anos 60. Um deles foi o chamado rock progressivo, que tinha composições de até 15 minutos, muitas vezes se aproximando da música erudita. Os músicos eram virtuoses, e o som, viajante. A banda mais famosa dessa época foi a Pink Floyd, que, no começo, tinha como letrista e guitarrista o insano Syd Barret, que logo foi afastado por causa das drogas. O Pink Floyd ficou famoso com álbuns como The Dark Side of The Moon e The Wall. Numa onda mais progressiva e menos pop, estavam bandas como King Crimson, Gênesis, Emerson Lake and Palmer, Yes e Love. Com um estilo completamente diferente, no qual tocar não era o mais importante e sim a atitude e a energia que se colocavam na música, estavam os Stoogues de Iggy Pop, que já traziam a semente do punk. Iggy Pop era o anti-herói do rock: franzino e mal-encarado. Xingava a platéia e cortava-se todo no palco, ficando coberto de sangue. As drogas estavam lá, claro. E pesadas. A banda formou-se em 67, em Michigan, e só gravou três álbuns. Outra vertente do rock dos anos 70 foi o chamado heavy metal ou sua quase alma gêmea: o hard rock. Aqui, roupas de couro pretas, cheias de tachinhas, cabelos compridos e guitarristas metidos a semideuses. Muitas bandas exploravam o tema do satanismo, o que arregimentava uma legião de fãs adolescentes. Foi daí que surgiram o Black Sabbath, de Ozzy Osbourne, Judas Priest, Scorpions, Iron Maiden, Kiss, Alice Cooper, AC/DC e muitos outros. O Led Zeppelin também trafegava nessa praia, com um pouco mais de poesia, o que traria uma das boas parcerias do rock: Robert Plant e Jimmy Page. De outro lado, surgia um rock glamuroso em que a androginia era parte do visual, que carregava na maquiagem e nas roupas espalhafatosas de plumas e lamês. Era o glam rock ou glitter (purpurina). Aqui, aparece o camaleão do rock: David Bowie, que, em 72, lançava o personagem Ziggy Stardust e virava uma lenda da música pop. Dessa leva glam, também vem o excêntrico Roxy Music, de Brian Ferry e Brian Eno; o T-Rex, de Marc Bolan, e os alucinados rapazes do New York Dolls, que se vestiam de mulher e tocavam como loucos. Fizeram a fama, com outros artistas (Patti Smith, Television, Richard Hell), do santuário do punk de Nova Iorque: O CBGB. Dali, também, saiu a turma dos Ramones, que pode ser considerada a primeira banda punk da história e fazia um som pesado e rápido, na base dos três acordes. Na Inglaterra, em 75, Malcom Maclaren, que já tinha sido empresário dos Dolls e era dono de uma loja de roupas que mais parecia um sex shop, forma a banda que seria um dos maiores fenômenos da história do rock: os Sex Pistols. Estava criada a base do movimento punk. Logo, camisetas rasgadas, alfinetes de segurança, cabelos coloridos, arrepiados ou ao estilo índio moicano eram a moda dos rebeldes londrinos. Os shows dos Pistols eram uma loucura, assim como as performances do vocalista Jonnhy Rotten (Joãozinho Podre, por causa dos dentes estragados) e do baixista Sid Vicious, que morreu de overdose, em Nova Iorque, aos 21 anos, acusado de assassinar a namorada Nancy Spungen. Com os Pistols, outras bandas punk aparecem. Dessas, a mais importante foi a The Clash, formada em 76. Da Alemanha, vem um som mais conceitual, uma mistura de música erudita com efeitos eletrônicos, experimentações. Era o Kraftwerk, que pode ser considerado o precursor da eletrônica, juntamente com o Can e o Neu. Daí surge o Krautrock. Anos 80 Chegam os anos 80, ainda com aquele restinho de onda punk. Mas o gosto de ressaca estava no ar. Essa geração vinha cheia de melancolia, com uma rebeldia mais triste, sombria e solitária. Nas letras, muitas vezes niilistas, um lirismo que representava muito bem o sentimento dos jovens da época. Era o pós-punk. De Liverpool, vinha o Echo and The Bunnymen, e de Manchester, o Joy Division, com toda a tristeza do vocalista Ian Curtis, que se enforca, aos 22 anos de idade. O resto da banda formaria o New Order. Darks e góticos também eram bem representados pelo Sister of Mercy, The Mission, The Cult e Bauhaus. Ao contrário dos góticos, uma galera queria fazer música divertida e para dançar. Era a new wave chegando, com roupas coloridas, gel no cabelo e muita alegria, como o B’52 e o Talking Heads, de David Byrne. Com certeza, as três bandas mais famosas nos anos 80 foram The Cure, The Smiths e U2. A Cure tinha aquele visual dark, só usava roupa preta, batons escuros, maquiagem e cabelos arrepiados. Era a rapaziada liderada por Robert Smith. The Smiths, considerada por muitos como a melhor banda dos 80, apostava no lirismo das letras de Morrissey e nas guitarras de Jonnhy Marr. Os irlandeses da U2 desde o começo traziam uma preocupação política nas letras como em Sunday Blood Sunday. Anos 90 Na Califórnia, os rapazes do Red Hot Chilli Pepers começam a estourar em 89, com um som pesado, às vezes misturado com hip hop. Mas o grande movimento da década vinha de Seattle. Garotos que não estavam nem aí para o visual, vestiam jeans rasgado, camisas de flanela quadriculada e faziam um som alternativo, em pequenos clubes e bares da cidade. O que parecia um movimento underground isolado, em pouco tempo, vira o mainstream, quando a pequena gravadora subpop lança, em 89, o primeiro disco de uns garotos que estavam começando. O disco era Bleach, e os garotos eram o Nirvana. Em menos de dois anos, a banda liderada por Kurt Cobain sai de Seattle para o mundo e, em 91, lançam o álbum mais importante da década: Nervermind. O grunge explode e vira moda e atitude para milhões de adolescentes. O movimento ainda tinha Pearl Jam, Mudhoney, Soundgarten e Alice in Chains, todas de Seattle. Pronto, a geração de 90 já tinha o seu som garantido e também o seu ídolo: Kurt Cobain. O casamento com Courtney Love, para muitos, fazia lembrar a história de Sid Vicious and Nany Spungen. O amor era grande, e as brigas, também. As drogas tornam-se cada vez mais constantes. Seguindo o destino trágico da família (dois de seus tios se mataram), o ídolo de milhões de jovens suicida-se aos 27 anos com um tiro de espingarda. Era o fim do grunge. O feminismo também passa pelo rock in roll, com as Riot Grrrrrl, garotas que empunham guitarras e soltam o verbo no palco, com um som pauleira mesmo, punk rock. Bons exemplos desse estilo são Bikini Kill, o Hole de Cortney Love, Sleater-Kinney e L7. A década de 90 também abriga o britpop, que vem da Inglaterra e abarca grupos bastante distintos, como o polêmico Oasis, dos irmãos Galangher, o Blur, de Dalman Albarn, o cultuado Radiohead, de Tom York, o Pulp, de Jarvis Cocker, e o Suede. Agora, no novo milênio, uma volta aos 60: bandas que fazem um sonzinho fofo, alegre, adolescente, como os escoceses do Belle and Sebastian, que até já fez escola, com seguidores como Looper, Salako e Gentle Waves. Outra vertente engloba o pop rock açucarado do Travis, Coldplay e Starsailor. Enquanto isso, os americanos Strokes e White Stripes e os suecos The Hives conservam o vigor do bom e velho rock in roll. (Maira Cristina é jornalista).
História do Rock História do Rock´n Roll, Rock no Brasil, Grupos e Bandas de Rock Nacionais e Internacionais, os grandes sucessos do rock Elvis Presley e o rock Elvis Presley: símbolo máximo do rock Origens do rock Este gênero musical de grande sucesso surgiu nos Estados Unidos nos anos 50 (década de 1950).. Inovador e diferente de tudo que já tinha ocorrido na música, o rock unia um ritmo rápido com pitadas de música negra do sul dos EUA e o country. Uma das características mais importantes do rock era o acompanhamento de guitarra elétrica, bateria e baixo. Com letras simples e um ritmo dançante, caiu rapidamente no gosto popular. Apareceu pela primeira vez num programa de rádio no estado de Ohio (EUA), no ano de 1951. A rock na década de 1950 : primeiros passos É a fase inicial deste estilo, ganhando a simpatia dos jovens que se identificavam com o estilo rebelde dos cantores e bandas. Surge nos EUA e espalha-se pelo mundo em pouco tempo. No ano de 1954, Bill Haley lança o grande sucesso Shake, Rattle and Roll. No ano seguinte, surge no cenário musical o rei do rock Elvis Presley. Unindo diversos ritmos como a country music e o rhythm & blues. O roqueiro de maior sucesso até então, Elvis Presley lançaria o disco, em 1956, Heartbreaker Hotel, atingindo vendas extraordinárias. Nesta década, outros roqueiros fizeram sucesso como, por exemplo, Chuck Berry e Little Richard. O rock nos anos 60: rebeldia e transgressão Esta fase marca a entrada no mundo do rock da banda de maior sucesso de todos os tempo : The Beatles. Os quatro jovens de Liverpool estouram nas paradas da Europa e Estados Unidos, em 1962, com a música Love me do. Os Beatles ganham o mundo e o sucesso aumentava a cada ano desta década. A década de 1960 ficou conhecida como Anos Rebeldes, graças aos grandes movimentos pacifistas e manifestações contra a Guerra do Vietnã. O rock ganha um caráter político de contestação nas letras de Bob Dylan. Outro grupo inglês começa a fazer grande sucesso : The Rolling Stones. No final da década, em 1969, o Festival de Woodstock torna-se o símbolo deste período. Sob o lema "paz e amor", meio milhão de jovens comparecem no concerto que contou com a presença de Jimi Hendrix e Janis Joplin. Bandas de rock que fizeram sucesso nesta época : The Mamas & The Papas, Animals, The Who, Jefferson Airplane, Pink Floyd, The Beatles, Rolling Stones, The Doors. O rock nos anos 70 : disco music, pop rock e punk rock Nesta época o rock ganha uma cara mais popular com a massificação da música e o surgimento do videoclipe. Surge também uma batida mais forte e pesada no cenário do rock. É a vez do heavy metal de bandas como Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple. Por outro lado, surge uma batida dançante que toma conta das pistas de dança do mundo todo. A dance music desponta com os sucessos de Frank Zappa, Creedence Clearwater, Capitain Beefheart, Neil Young, Elton John, Brian Ferry e David Bowie. Bandas de rock com shows grandiosos aparecem nesta época : Pink Floyd Genesis, Queen e Yes. Anos 80 : um pouco de tudo no rock A década de 1980 foi marcada pela convivência de vários estilos de rock. O new wave faz sucesso no ritmo dançante das seguintes bandas: Talking Heads, The Clash, The Smith, The Police. Surge em Nova York uma emissora de TV dedicada à música e que impulsiona ainda mais o rock. Esta emissora é a MTV, dedicada a mostrar videoclipes de bandas e cantores. Começa a fazer sucesso a banda de rock irlandesa chamada U2 com letras de protesto e com forte caráter político. Seguindo um estilo pop e dançante, aparecem Michael Jackson e Madonna. Anos 90 : década de fusões e experimentações Esta década foi marcada por fusões de ritmos diferentes e do sucesso, em nível mundial, do rap e do reggae. Bandas como Red Hot Chili Peppers e Faith no More fundem o heavy metal e o funk, ganhando o gosto dos roqueiros e fazendo grande sucesso. Surge o movimento grunge em Seattle, na California. O grupo Nirvana, liderado por Kurt Cobain, é o maior representante deste novo estilo. R.E.M., Soundgarden, Pearl Jam e Alice In Chains também fazem sucesso no cenário grunge deste período. O rock britânico ganha novas bandas como, por exemplo, Oasis, Green Day e Supergrass. O Rock no Brasil O primeiro sucesso no cenário do rock brasileiro apareceu na voz de uma cantora. Celly Campello estourou nas rádios com os sucessos Banho de Lua e Estúpido Cupido, no começo da década de 1960. Em meados desta década, surge a Jovem Guarda com cantores como, por exemplo, Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. Com letras românticas e ritmo acelerado, começa fazer sucesso entre os jovens. Na década de 1970, surge Raul Seixas e o grupo Secos e Molhados. Na década seguinte, com temas mais urbanos e falando da vida cotidiana, surgem bandas como: Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Titãs, Barão Vermelho, Kid Abelha, Engenheiros do Hawaii, Blitz e Os Paralamas do Sucesso. Na década de 1990, fazem sucesso no cenário do rock nacional : Raimundos, Charlie Brown Jr., Jota Quest, Pato Fu, Skank entre outros. Você sabia? - Comemora-se em 13 de julho o Dia Mundial do Rock.